Caro amigo Reginaldo
Se ainda existir um saldo
De nossa velha amizade
Que o tempo não destruiu
nem a ausência demoliu
Para a nossa felicidade
Se ainda em você descança
No rescaldo da lembrança
Uma saudade de mim
Quando na velha Upanema
Eu escrevi um poema
De um amigo prevendo o fim
Pois bem amigo estou voltando
Mas desta vez precisando
De um pequeno auxílio seu
A válvula de regulagem
Do meu fogão em viagem
Não sei como se perdeu
Não existe aqui no Assú
Há um mês que como cru
Não posso mais suportar
Estou informado
Que existe aí no mercado
Será fácil confirmar?
Preciso saber do preço
Responda sem endereço
Quero uma resposta a jato
Creia na sinceridade
Pura, leal, sem maldade
Do velho amigo Renato.
P.S.-Manuel, preste bem atenção
O que me falta é a torneira
Que fica presa à mangueira
Entre o tambor e o fogão. RENATO CALDAS, ASSU(RN), 1958.
Se ainda existir um saldo
De nossa velha amizade
Que o tempo não destruiu
nem a ausência demoliu
Para a nossa felicidade
Se ainda em você descança
No rescaldo da lembrança
Uma saudade de mim
Quando na velha Upanema
Eu escrevi um poema
De um amigo prevendo o fim
Pois bem amigo estou voltando
Mas desta vez precisando
De um pequeno auxílio seu
A válvula de regulagem
Do meu fogão em viagem
Não sei como se perdeu
Não existe aqui no Assú
Há um mês que como cru
Não posso mais suportar
Estou informado
Que existe aí no mercado
Será fácil confirmar?
Preciso saber do preço
Responda sem endereço
Quero uma resposta a jato
Creia na sinceridade
Pura, leal, sem maldade
Do velho amigo Renato.
P.S.-Manuel, preste bem atenção
O que me falta é a torneira
Que fica presa à mangueira
Entre o tambor e o fogão. RENATO CALDAS, ASSU(RN), 1958.
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