quarta-feira, 28 de maio de 2014

A LEALDADE...

A LEALDADE... Neste trabalho, posso dizer que encontrei certa dificuldade em elabora-lo, pois falar sobre virtudes, para mim, não é tão simples assim, pelo fato de estarmos descrevendo princípios de vida, atitude e índole. Buscando diferentes definições sobre a palavra Lealdade, encontrei no dicionário Aurélio o seguinte: “Lealdade – Qualidade, ação ou procedimento de quem é leal”. “Leal – do latin legale, cuja raiz é lex, ou seja, lei. Sincero, franco e honesto. Fiel aos seus compromissos”. Contesto os adjetivos empregados acima, pois essas qualidades necessariamente não estão intrínsecas em uma pessoa leal. Tomando como exemplo a afirmação do escritor de que uma pessoa leal é honesta, creio que primeiro será necessário se perguntar o que é uma pessoa honesta, pois se considerarmos que um traficante de drogas é leal aos seus comparsas e hierarquia, podemos concluir que é uma pessoa honesta? Entretanto, sendo menos radical nas minhas interpretações do dicionário profano, podemos dizer que o escritor tenha tido a intenção de dar uma conotação de ação para com alguém ou naquilo que se crê, porém não deixando isso claro. A afirmação “fiel aos seus compromissos”, também não tem a minha integral concordância, pois a fidelidade, no meu ponto de vista, sempre será com alguém ou em que se acredita e que vai muito além de compromissos. Possui um significado muito diferente de comprometimento, que creio eu, talvez seja a palavra mais indicada para esta definição. Pesquisando no Dicionário Maçônico é dito que: “A lealdade é um atributo maçônico virtuoso exigido pelo grupo. A tolerância decorre da lealdade. Será leal o observador dos preceitos maçônicos. Os juramentos maçônicos nada mais são que incentivos à lealdade, tanto para com os IIr\, como para consigo mesmo, para com o Criador, para com a Pátria, para com a família e com todos os seus semelhantes”. “A lealdade arrasta muitas outras virtudes. Desperta-as e as fortalece, como a sinceridade, a fidelidade, o amor, o carinho e a piedade, enfim, enfeixa um universo de bons propósitos e, o homem torna-se um ser útil à humanidade, a sociedade e a família”. Na expectativa de interpretar o texto contido no Dicionário Maçônico, vejo que, nas reuniões e encontros que ocorrem em nossa Loja, se torna mais fácil à compreensão desta virtude, pois nela sempre acontecem fatos que não podem ser explicados e que trazem o ideal da fraternidade para mais perto dos acontecimentos da nossa conduta diária. Um homem pode ser bom, isto é, pode ser amoroso, caridoso, de bons costumes, etc, pertencendo a qualquer religião, entidade, associação ou na verdade a nenhuma. Um homem é leal, não pelo que está escrito ou que lhe ensinam, mas sim, naquilo que está em seu próprio ser. A convivência e os ensinamentos irão auxiliar o homem a despertar as virtudes latentes que nele existem. No entanto, o homem pode também chegar a origem dessas virtudes por si próprio, se simplesmente atender as determinações internas de sua alma e mente. Então podemos dizer que a lealdade está dentro de todos nós e que, o convívio com os IIr\, somados a aquisição de conhecimentos maçônicos, faz com esta virtude seja despertada do centro do nosso ser, na sua mais pura essência. Lendo sobre o entendimento que a Maçonaria possui sobre a virtude, temos: …….“A virtude não retrocede nem ante o sacrifício, nem mesmo ante a morte, quando se trata do cumprimento do dever”. Analisando o texto acima e procurando sintetizar minhas interpretações, faço analogia a virtude, concluindo que: A lealdade decorre da crença em alguém e a algo que se tem como referencial de vida, doando-nos sem se medir esforços. Bibliografia: Rizzardo da Camino – Dicionário Maçônico – Madras Editora Opúsculo – O que é a Maçonaria Revista 7º Milênio – Artigo os Ideais da Maçonaria – C. Jinarajadasa Dicionário Aurélio

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