quinta-feira, 22 de setembro de 2011

NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA!


A Presidente da Câmara Municipal de Tibau(Rn), num ato de desespero, proibiu a transmissão das Sessões via Rádio, como uma forma de esconder do povo a “sujeira da corrupção” existente naquele Poder.
Não sabe ela que, em 69 A.C., o Imperador Júlio César instituiu a “ACTA DIURNA POPULI ROMANI”(“Relatos Diários ao Povo de Roma”). A “ACTA DIURNA” foi instituída com o objetivo de ridicularizar os representantes do Senado Romano. O Imperador Júlio César determinou a publicação dos assuntos que se discutiam nas Sessões - antes sigilosas.
A “ACTA DIURNA”, ou, melhor dizendo, o primeiro jornal oficial de que se tem notícia, além de divulgar os atos de interesse do povo, publicava divórcios, nomeações, vitórias de guerra, etc.
Entendia-se por publicar, àquela época,   levar ao conhecimento do público, colocando a mensagem em lugar  onde pudesse ser lida.Tal medida deu origem aos conceitos atuais da imprensa.
Não custa   nada lembrar a atual Presidente da Câmara Municipal de Tibau(Rn) que,nos sistemas ditos democráticos , “todo o poder emana do povo e em nome dele será exercido”.
Por  todo o exposto, a população  exige a  transparência dos Atos do Poder Legislativo. Quem não deve não teme. Abaixo a CORRUPÇÃO!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

FRASES FAMOSAS


terça-feira, 6 de setembro de 2011

SINTO VERGONHA DE MIM!...


             


            
Sinto vergonha de mim
por ter sido educador  de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.

 Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser,
e ter que entregar aos meus filhos
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-máter da sociedade,
a demasiada preocupação
com o “eu’ feliz a qualquer custo,
buscando a tal “felicidade”
em caminhos eivados de desrespeito
para com o próximo.

Tenho pena de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos “floreios” para justificar
atos criminosos
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre “contestar”
voltar atrás
e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...

Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vegonha de mim,
tenho tanta vergonha de ti,
povo brasileiro!

“De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes  nas
mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto.”
                                                                     Rui. Barbosa.