quarta-feira, 22 de agosto de 2012

QUEM VEIO PRIMEIRO: O OVO OU A GALINHA?


Clarice Lispector e a Poética do Ovo

Bianka Barbosa Penha
Editora do Dicionário de Poética e Pensamento

Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?

Tal pergunta pode num primeiro momento parecer ingênua, mas em seu interior carrega todos os pressupostos determinados enquanto realidade do real, pela lógica do pensamento metafísico. Ou seja, ao optarmos por uma das alternativas excluímos a outra, desconsiderando-a. Esta, lançada no esquecimento, não mais é digna de ser efetivamente re-pensada, pois a afirmação de uma implica necessariamente a anulação das possibilidades da outra. Pois, em verdade, o “ou” expresso na pergunta não nos aponta dois caminhos possíveis, mas apenas um previamente estipulado. Resultado? Resposta dada, conceito criado e, por fim, cristalização do movimento natural de todo o pensamento que, incessantemente, convoca-nos a renascer.

Sem respostas, a arte irrompe como memória, fazendo-nos lembrar que, originariamente, o homem é sua grande questão. E que, porque está continuamente sendo, oceana no horizonte do não saber, isto é, destino.
Para haver o desdobramento de tais questões, foi selecionada como corpus do presente trabalho a obra Legião Estrangeira, de Clarice Lispector, publicada pela Ática, numa edição de 1983. Sendo assim, nosso ponto de partida será a interpretação do conto O ovo e a galinha.
O “objetivo” deste artigo se concentra na seguinte questão: de que maneira a imagem-questão do ovo emerge, enquanto o atravessar do destino no e pelo homem, durante seu incessante movimento de ondear? O que se procura investigar, em verdade, é a maneira pela qual a palavra poeticamente proferida por Clarice Lispector empreende o questionamento sobre existir do homem enquanto sentido, a saber, mundo.

Rumo à desaprendizagem do olhar

Quero o tempo presente que não tem promessa, que é, que está sendo. Este é o núcleo do que eu quero e temo. Este é o núcleo que eu jamais quis (Lispector, 1998a, p. 88).
No impulso de querência e temor, surgiu o presente trabalho. Tentativa de conservação do mistério através de uma interpretação que se deixasse conduzir pelo núcleo do tempo presente figurado verbo na escrita clariciana. Sem promessas, somos conduzidos ao querer que, em verdade, experimenta-nos à medida que funda no temor a sua morada. Querer e temor são o tempo presente de uma escrita-núcleo cujo sentido concentra a não querência do destino que a atravessa.
Dito isso, o conto O ovo e a galinha será o ponto central de toda a reflexão aqui empreendida. Pois a questão que nos impulsiona diz respeito à maneira pela qual sua palavra irrompe enquanto tessitura do existir do homem. Tal corpus foi selecionado por haver nele a concentração máxima da dinâmica poética da autora à medida que nos apresenta claramente sua abismal investida rumo à desaprendizagem de olhar que lhe permite, verdadeiramente, ver.
É necessário, portanto, esclarecer que, ao nos referirmos à obra clariciana, não nos restringimos a um determinado romance ou conto, mas à teia significativa criada pela escritora em seu obrar. Sendo assim, o claricear é ofertado enquanto círculo hermenêutico, isto é, potencialização do todo nas partes, e doação da possibilidade das partes no todo, pois é na ressignificação que surge a magia da arte desde sempre presente nelas. A relação da parte com o todo fica clara se pensarmos esse todo como a própria arte. Uma imbricada na outra como possibilidade máxima de obrar que subverte o que consideramos ser a realidade, à medida que nos desvela a fragilidade da noção de fragmentação quando diante da criação artística. Por isso, o conto em questão não nasce somente a partir de seu registro linguístico, mas é presença desdePerto do coração selvagem. Ou melhor, aquecido pela galinha-escrita de Clarice, que pacientemente o chocou, pôde irromper no momento certo.
Nas gavetas do existir estão todas as obras a serem escritas. Em uma delas, Clarice descobriu que, na verdade, havia fundos falsos. E, a partir daí, como grande depositária do ovo, passou a tecer sua obra. Os fundos falsos são o que conhecemos como romances e contos, mas o que importa mesmo é a gaveta. Ao olharmos cuidadosamente para ela, iniciamos o grande sono de ser galinha: intervalo para o silêncio, palavra; e convite à aprendizagem do chocar. Tudo e nada a um só tempo.
Afastado do existencialismo, o verbo clariciano inaugura a possibilidade criativa de relação entre o homem e a realidade. Imerso na coisa das coisas, conduz-nos ao recôndito da memória onde o homem jaz esquecido. Mais do que simples tema, a existência na obra de Clarice é a própria palavra que, desenhada na folha branca do papel, não é apenas representação, mas percurso de existir.
A palavra é mundo, ou seja, doação como possibilidades de acontecência. Abismar-se na coisa das coisas não implica busca pela explicação do que venha ser a existência de determinada subjetividade, pois, como afirma G.H., mais importante que viver a nossa vida, seria viver a vida. Com isso, podemos afirmar que sua escrita não representa a busca, mas é o próprio buscar ondeado em palavras.
O grande vazio em mim será o meu lugar de existir; minha pobreza extrema será uma grande vontade. Tenho que me violentar até não ter nada, e precisar de tudo; quando eu precisar, então eu terei, porque sei que é de justiça dar mais a quem pede mais, minha exigência é meu tamanho, meu vazio é minha medida (Lispector, 1998a, p. 151).
É a partir de uma exigência-tamanho contemplada num vazio-medida que surge o que chamaremos aqui de “a poética do ovo”. Ao refletirmos sobre a imagem-questão do ovo, lançamo-nos de imediato na impossibilidade de apreendê-lo. Tão antigo quanto o mundo, o ovo é justamente o violentar que experimenta toda e qualquer coisa na inexatidão do nada, possibilitando-a enquanto tudo, neste caso, escrita.
O ovo nos convoca a pensar o corpo à medida que se configura doação de possibilidade. Nas formas mais ínfimas, podemos ver seu registro. Enquanto forma, o ovo é o delirante e imperfeito núcleo de toda a coisa perfeita. Seu contorno nos afasta da exatidão do círculo e nos convoca a perceber o desajuste errante de sermos o caminho no qual ele pode empreender sua travessia. Como marca na forma das coisas, o ovo registra o seu percurso e nos lança no mistério de ser o que não sabemos mas sentimos e, de certa forma, vemos sem contudo conseguir explicar, pois “ao ver o ovo é tarde demais: ovo visto, ovo perdido” (Lispector, 1983, p. 49).
A ilusão de poder dominar o ovo é o que conhecemos por existencial. O que entendemos pela expressão “existência humana” é, na verdade, a tentativa ingênua de aprisionamento do ovo. Domínio do ser do homem que, contrário ao que pensamos, nunca pousou.

A aprendizagem do chocar

Sartre, ao defender e propagar o existencialismo, afirma que o primeiro esforço de tal doutrina filosófica “é o de pôr todo o homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência” (1973, p. 12). Com isso, sem perceber, o filósofo irrompe no mundo como um dos maiores agentes já vistos do ovo. E, distraidamente preocupado em explicar a complexa subjetividade humana, manteve-se sonolento diante da presença indomável do ovo, que pôde tranquilamente seguir seu caminho. Talvez por devoção ao ovo, Sartre o esqueceu, pois como dominar o algo que nos possibilita? Como dominar o que supostamente somos, se o único horizonte ofertado é o abismo inexplicável do sendo que nos presentifica? Como poderemos ter domínio sobre algo que jamais saberemos? Como nos responsabilizar por um destino que nos atravessa, o destino de sermos fatalmente humanos?
Concedida por amor a participar um pouco mais, Clarice Lispector inaugura no ovo a poética do existir cuja caminhada vai de encontro a tal pensamento. Mais do que busca pela significação da existência humana, sua escrita figura a desilusão do amor que o ovo lhe oferta. Oferta da pobreza enquanto superação da subjetividade. Superar, nesse sentido, não nos clama a negação, mas mergulho profundo na realidade na qual desde sempre estamos inseridos. No conto, a subjetividade presente na imagem-questão da galinha potencializa a possibilidade de perpetuação do ovo. Com isso, a autora nos aponta não um lançar-se para além do subjetivo, mas nos convoca para seu interior, de modo que o superemos dentro.
Assim, vemos traçado um caminho inverso ao do existencialismo sartriano, principalmente quando este afirma que o sentido de sua doutrina consiste na consciência da “impossibilidade para o homem de superar a subjetividade humana” (Sartre, 1973, p. 12). Sartre entende superar como negar, e não é isso que Clarice ensina. Por estar mergulhada na subjetividade humana é que a escrita clariciana pôde, enfim, suplantá-la. Sua busca está concentrada na infinda possibilidade de ser sendo, assim como e com todas as coisas. É por intermédio da realidade subjetiva que Lóri, G.H. e, até mesmo, a galinha são convocadas a proteger o ovo. Dessa maneira, a realidade do real se apresenta como um susto, suspendendo-as da descrença de viver. Viver que, fundado na descrença do não relatável, se alimenta da morte no momento da criação para prosseguir.
Vou criar o que me aconteceu. Só porque viver não é relatável. Viver não é vivível. Terei que criar sobre a vida. E sem mentir. Criar sim, mentir não. Criar não é imaginação, é correr o grande risco de se ter a realidade. Entender é uma criação, meu único modo (Lispector, 1998a, p. 21).
É fora da imaginação existencialista que Clarice Lispector anuncia, em seu conto, o entendimento criativo do ovo. Reunião de presente, passado e futuro, o ovo é desenhado como a escrita-vida desejosa de um olhar-escuta. Isso significa que, para nos colocarmos diante dele, devemos nos despir do humano e nos iridescer com a potência de ser inumano, a saber, coisa das coisas apenas. Assim, a subjetividade, ou o que chamamos de existência humana, apresenta-se somente como o disfarce do ovo na pele da galinha. Entender criativamente isso é correr o grande risco de ser real. Arriscar-se em ser agente perpetuador do ovo, distraidamente, de modo que não haja obstáculos para o que está sendo feito através da fatalidade existencial da qual fazemos parte.
Fiz do meu prazer e da minha dor o meu destino disfarçado. E ter a própria vida é, para quem já viu um ovo, um sacrifício [...], meu trabalho é o de viver os meus prazeres e as minhas dores. É necessário que eu tenha a modéstia de viver [...]. Faço parte da maçonaria dos que viram uma vez o ovo e o renegam como forma de protegê-lo. Somos os que se abstêm de destruir, e nisso se consomem (Lispector, 1983, p. 54).
O existir é a maior de todas as questões. Quando nos reportamos a ela, experienciamos a proximidade daquilo que, até então, pensávamos estar distante: a singularidade de termos, cada um, uma única vida, consumida pelo destino que a transpõe.
Todo o nosso corpo registra a presença do ovo. O coração bate sem precisar de uma subjetividade que o domine. O fígado nos purifica de nossos pecados mais imundos sem exigir penitências por isso. Os pulmões arrastam vida e morte para dentro de nós e nos fazem perceber que, por sermos corpo, somos sendo. Por isso, como indicia Clarice, cabe-nos somente a modéstia de viver.
Nesse sentido, podemos perceber que a repetição da palavra ovo ao longo de todo o conto não é apenas um recurso estilístico; trata-se do processo imediato de consumação registrado em palavra que, ao evocar incessantemente a coisa das coisas, a saber, o ovo, desvela a tentativa clariciana de penetração na realidade do real através do verbo, isto é, palavra enquanto poíesis.
O ovo é o grande sacrifício da galinha. O ovo é a cruz que a galinha carrega na vida. O ovo é o sonho inatingível da galinha. A galinha ama o ovo [...]. Se soubesse que tem o ovo em si mesma, perderia o estado de galinha (Lispector, 1983, p. 51-52).
Ser galinha é justamente estar lançada no mistério de estar sendo, mesmo sem saber. Ser galinha é ser o caminho pelo qual o ovo pode empreender permanentemente sua travessia. Por isso, “a galinha vive como em sonho” (1983, p. 52), distraída e ocupada apenas com a clara e a gema, pausas-núcleo da vida. E nisso consiste a leal deslealdade da galinha, pois, sendo agente, ela no fundo sabe que “ter casca é dar-se” (1983, p. 50).
A herança do ovo é o sacrifício do prazer e da dor que, mais do que aquilo que recebemos, é aquilo de que não conseguimos nos livrar. É com ternura aceitar o mistério de ser viva (Lispector, 1998b, p. 113). Esse é o movimento que concentra a inaugurabilidade do verbo clariciano. Ser galinha e agente é permanecer esquecido das explicações, frutos da superficialidade errante do pensar, rumo ao caminhar que nos abraçará dentro das águas

Referências

LISPECTOR, Clarice. A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998a.
LISPECTOR, Clarice.O ovo e a galinha. In: LISPECTOR, Clarice.Legião Estrangeira. São Paulo: Ática, 1983.
LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998b.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. InOs Pensadores. São Paulo: Abril, 1973, p. 7-38.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O CHORO DA ESTRELA!


O CHORO DA ESTRELA
Estava Deus a caminhar sossegadamente pelo universo...

Contemplava sua criação, e, aproveitando o passeio, verificava se tudo estava correndo bem.

Em certo ponto de sua caminhada, deparou-se com uma de suas estrelas, num choro compulsivo...

Com certa tristeza, aproximou-se e perguntou docemente:

- Por que choras, minha filha?

A pobre estrela, aos prantos, mal conseguia falar:

- Sabe, meu Pai...  Estou triste... não consigo achar uma razão para a minha existência... O sol, com toda a sua magnitude, fornece calor, luz e energia às pessoas...  As estrelas cadentes, incentivam paixões e sonhos... Os cometas, geram dúvidas e mistérios... E eu, aqui...  parada...

Deus ouviu tudo atentamente...  com doçura e paciência, decidiu explicar à estrela os porquês, porém, foi interrompido por uma voz, que vinha de longe...

Era uma criança, que caminhava com sua mãe, em um dos planetas da região...

A criança dizia à sua mãe:

- Veja mamãe! O dia já vai nascer!

A mãe ficou meio confusa...  como podia, uma criança, que mal sabia as horas, saber que o sol já nasceria, mesmo estando tão escuro?

- Como você sabe disso, meu filho?

- Veja aquela estrela! Papai me disse que ela anuncia o novo dia. Ela sempre aparece pouco antes do sol, e aponta o lugar de onde o sol vai sair....

Ouvindo aquilo, a estrela pôs-se a chorar...

Deus, calmamente lhe falou:

- Podes ver? Sabes agora, o motivo de tua existência? Tudo o que criei, fiz por alguma razão de ser. És a estrela que anuncia o novo dia... E com o novo dia, renovam-se as esperanças, os sonhos... E serves para orientar os homens, para onde caminhar. Ao te ver, sabem que não estão perdidos, pois sabem qual o seu destino.

A estrela ouviu tudo atentamente... Sentiu uma alegria celestial invadindo sua vida...

A partir de então, ela brilhou cada vez mais, pois sabia que era importante e indispensável ao ciclo da vida.

Todos nós temos uma razão para estarmos aqui... Mesmo se não soubermos qual é exatamente esta razão, devemos viver a vida intensamente, semeando amor e espalhando alegrias... Só assim, a estrela que habita em nossos corações brilhará mais forte, iluminando a todos que estão à nossa volta. Fazendo isso, estaremos iluminando nossas próprias vidas.

MORRER É PRECISO!!!


MORRER É PRECISO
  

Num artigo muito interessante. Paulo Angelim, arquitéto, dizia mais ou menos o seguinte:
Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas a ausência de vida e isso é um erro.
Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todos os dias.
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
Não existe planta sem a morte da semente,não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio...
A morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo, a fronteira entre o passado e o futuro.
Se você quer ser alguém, pare de achar que  ainda tem muito tempo pela frente.
O bom aluno não resume a vida só em estudar para fazer provas.
Quer possuir um bom relacionamento, tire de você o ciúme, orgulho, a insegurança, a exigência e a imaturidade.
Quer boas amizades, tire de dentro de si, a pessoa insatisfeita que só pensa em si mesma.
Respeite seus amigos acima de tudo.
Enfim, todo processo de evolução, exige que matemos este EU que existe dentro da gente.
Muitas pessoas não evoluem, porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser..elas querem, mas não largam mão da forma que pensavam ou agiam..
Às vezes  nos tornamos infantis, porém, não devemos matar a criança existente dentro da gente..
Mas, se quisermos ser adultos, devemos matar atitudes infantis, para agirmos como adultos..
Quer ser evoluído e melhor, precisa matar o egoísmo dentro de você, para que assim nasça o ser que tanto deseja ser!
PENSE NISSO!
E MORRA!
MAS, NÃO ESQUEÇA DE NASCER MELHOR AINDA!
O VALOR DAS COISAS, NÃO ESTÁ NO TEMPO EM QUE ELAS DURAM, MAS NA INTENSIDADE COM QUE ACONTECEM...
POR ISSO EXISTEM MOMENTOS INESQUECÍVEIS,COISAS INESPLICÁVEIS E PESSOAS INCOMPARÁVEIS!!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

É HORA DE MUDANÇA!...


                                                         É HORA DE MUDANÇA!...
                                                               Os problemas de improbidade administrativa que ora vivenciamos não tem precedentes na história da república. O  número de demissões de Ministros  ocorrida do início do ano para cá   no âmbito do Governo Federal comprova  a nossa assertiva e, o que é pior,  sabemos tratar-se apenas da ponta do ” Iceberg”.
                                                       É por isso que o povo brasileiro está vivendo uma fase de profunda desesperança com relação aos políticos. Desesperança motivada por problemas de ordem política, econômica, social  e,  principalmente , de cunho ético e moral.Tal fato, é óbvio, decorre, evidentemente,  da falta de honestidade de certos políticos no trato com a coisa pública.
                                                     A prática política requer uma nova postura. Tal postura deve ser calcada na seriedade, na probidade e na transparência.
                                                     A impunidade para os crimes dessa natureza  serve como um  estímulo para que a desonestidade se alastre como uma ” metástese “ no âmbito dos Órgãos Públicos  Federais, Estaduais e Municipais. Tanto no Executivo como no Legislativo. O combate a tais crimes não deveria limitar-se somente à demissão e/ou cassação dos culpados, mas puni-los exemplarmente  com o sequestro dos bens adquiridos com o dinheiro da corrupção, além de torná-los inelegíveis “ad  eternum”.

                                                     É sabido que  existem municípios no Brasil que não resistem  sequer   a uma auditoria  superficial, quer no âmbito do  Poder Executivo , quer no Poder Legislativo. O Executivo “ maquia” as  prestações de  contas dos recursos que ingressam no erário público; o Legislativo faz”vistas grossas”no que diz respeito ao seu papel  primordial de fiscalizar a aplicação de tais recursos, o que gera  uma cumplicidade “promíscua” entre Poderes.
                                                 Há necessidade, pois, de coibir-se tais abusos. O primeiro passo seria proibir-se a reeleição  de” políticos carreiristas” em cargos eletivos,  pois sabemos que todo continuísmo gera   “vícios”. Para tanto, necessitaríamos de uma profunda Reforma Política, na qual uma série de modificações  devem ser introduzidas, tais como, repetimos, proibição de reeleição  de cargos no Executivo e Legislativo, voto facultativo, inabilitação de votos de analfabetos, etc. A proibição de votos de analfabetos  acabaria com os resquícios  de “coronelismo” ainda existente no País. Esta parcela de analfabetos, sem nenhum grau de politização, serve apenas para coonestar a perpetuação de “políticos” no Poder.
                                                De resto,  sabemos que o município é a força motriz que impulsiona a base de toda estrutura democrática. É no âmbito municipal que a cidadania pode ser exercida em toda a sua plenitude. O povo já  está cansado de tantas mentiras, corrupção  e promessas vãs. Portanto, chega , É HORA DE MUDANÇA!
                                                    

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

10 DICAS PARA EMAGRECER COM SUCESSO!!!


10 DICAS PARA EMAGRECER COM SUCESSO - 4 respostas.
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Reginaldo Rocha Júnior 
1. Verifique se a dieta se encaixa nas suas preferências alimentares: antes de começar qualquer tipo de dieta, é importante analisar a proposta e se ela se encaixa às suas preferências alimentares. Na dieta rica em proteínas, a restrição de carboidratos é um fator determinante para que a aderência à nova proposta de emagrecimento dê certo ou não. Como você se sente sem batata, arroz, macarrão ou pão? Se a resposta for que a grande presença de carnes no cardápio te dará maior sensação de saciedade e que a restrição desses alimentos ricos em carboidratos não fará grande falta, siga em frente.

2. Conheça bem esse tipo de dieta: quanto mais informação tiver sobre a dieta rica em proteínas, mais fácil será verificar se ela é a ideal para você. Quais são as fases dessa dieta, quando poderá começar a introduzir novos alimentos ricos em carboidratos, que tipo de carboidratos deve dar preferência são pontos importantes a serem verificados.

3. Analise se a dieta rica em proteínas será fácil de seguir no dia-a-dia: na correria diária, quem não faz um pit stop em um restaurante mais conveniente ou em a cafeteria para fazer um lanchinho? Se o controle da alimentação não está restrito aos alimentos consumidos em casa, verifique a possibilidade de encontrar os alimentos permitidos na dieta nos lugares mais freqüentados.
Reginaldo Rocha Júnior 
4. Programe as suas refeições: conhecendo os alimentos dos restaurantes freqüentados, mais fácil será programar as refeições. Se as opções são demais para quem está iniciando uma nova proposta de emagrecimento, não caia em tentação.
Concentre a atenção entre as opções permitidas e pule as que são proibidas. Sabendo onde, quanto e o que comer, a chance de sair do que é proposto se reduz.

5. Separe os lanches que são permitidos na dieta: para não dar a desculpa de que só encontra alimentos não permitidos para fazer um pequeno lanche entre as refeições principais, tenha sempre por perto os alimentos indicados na dieta. Não haverá mais motivo para sair do programa com alta quantidade de proteínas. Estando no escritório ou em casa.

6. Verifique a lista dos alimentos permitidos: tenha sempre no escritório, na porta da geladeira e na bolsa uma pequena lista com os alimentos permitidos. Assim, na dúvida, basta consultá-la para saber o que é ou não possível ingerir na fase em que se encontra da dieta.

7. Faça a lista de compras de acordo com os alimentos permitidos: antecipadamente, faça uma lista de alimentos permitidos e leve-a para o supermercado. O pior erro é não saber o que pode ou não ser ingerido. Tendo somente os alimentos liberados não haverá nenhum motivo para não seguir corretamente a dieta.
Reginaldo Rocha Júnior 
8. Se se adapta a uma alimentação menos variada: a dieta rica em proteínas tem como base as carnes e seus derivados. Inicialmente, será necessário se adaptar a uma menor variedade de alimentos, principalmente, na primeira fase da dieta. Passada a primeira fase, novos alimentos poderão ser adicionados, dando preferências aos alimentos integrais como, por exemplo, pão integral, arroz integral, massa integral.

9. Organize as refeições: antecipadamente, planeje as refeições. Separe os alimentos que podem ser consumidos de acordo com a fase em que se encontra. Não deixe para escolher os alimentos na hora. Isso certamente poderá levar a algum erro ou deslize. Sabendo controlar essas situações, mas fácil será seguir a dieta.

10. Saiba driblar as situações que possam levar à quebra da dieta: happy hour, jantar com os amigos, encontro com a família. Certamente, são situações que colocam a dieta em risco. Tenha em mente que a dieta irá trazer um menor peso e não saia do planejado por nada. Em primeiro lugar está você.

Em tempo
A dieta rica em proteínas não exclui a ingestão de legumes e frutas. Entretanto, dependendo da fase em que se encontra, alguns poderão ser restringidos ou não poderão fazer parte do cardápio. A ingestão de bebidas alcoólicas é proibida, inclusive o vinho.
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A IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS NUTRICIONAIS


A IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS NUTRICIONAIS
Os alimentos, quando bem escolhidos, podem evitar diversas doenças...

Por Filippo Pedrinola – Endocrinologia

São aqueles alimentos que contêm substâncias ou nutrientes que fornecem benefício à saúde, seja como prevenção ou tratamento de doenças. De maneira geral, os alimentos funcionais são considerados promotores de saúde e podem. Isso ocorre porque em sua composição são encontrados compostos bioativos, capazes de atuar como moduladores dos processos metabólicos, prevenindo o surgimento precoce de doenças degenerativas. Dessa forma, está cada vez mais claro, que existe uma relação entre os alimentos que consumimos e nossa saúde.

Exemplo de alimentos funcionais com eficácia comprovada:
Reginaldo Rocha Júnior -
Soja: Possui fitoestrogenos como as isoflavonas (principalmente genisteína e dadzeína), que reduz o mau colesterol (HDL) e os triglicérides, e aumenta o LDL. Além de prevenir contra vários cânceres, como os de mama, colo do útero, estomago, reto e próstata e controlar os sintomas da menopausa. O molho de soja e o óleo de soja não contêm isoflavonas.

Alho: Possui vários fitoquímicos como alicina, compostos sulfurados e outros. Tem ação antiinflamatória e ajuda no controle de colesterol, além de possuir atividades antivirais, antiparasitárias, antibacterianas e antifúngicas. Muitos estudos também têm demonstrado a ação hipotensora, antiplaquetária e hipoglicemiante do alho. Os compostos ativos do alho são sensíveis ao calor.

Cebola: Além dos compostos que têm no alho, a cebola possui uma substância chamada glucoquinina, uma espécie de insulina natural, ajudando no controle da diabetes.

Tomate: É rico em licopeno, um antioxidante com propriedades anticancerígenas, e também em carotenóide, responsável pela cor vermelha. Assim como o tomate, a goiaba vermelha, a melancia, e a pitanga também possuem licopeno. Cozido, o tomate tem potencia ainda maior.

Brócolis, repolho, couve, couve-flor, couve de bruxelas e nabo: Alimentos que pertencem à família das crucíferas, que além de terem altos valores nutricionais, têm propriedades funcionais anticancerígenas devido à presença dos fitoquímicos glicosinolatos.

Peixes: Possuem o ácido graxo ômega-3, que atuam na prevenção e controle do bloqueio de artérias, evitando tanto a trombose coronária quanto a cerebral.

Chá verde: Além de ser rico em vitamina k, ele possui compostos polifenólicos antioxidantes, como catequinas e flavóides, que ajudam na prevenção do envelhecimento, na redução do câncer de estômago e aumentam o gasto energético.
Reginaldo Rocha Júnior 
Uva e Vinho: Possuem um composto fenólico chamado resveratrol. Esta substância é produzida pelas videiras para proteger as uvas contra infecção por fungos, sendo que a maior quantidade de resveratrol é encontrada nas uvas vermelho-roxas escuras, consequentemente nos vinhos tintos. Há ainda substâncias como a luteonina e a quercitina, que também têm grande ação antioxidante e protegem o coração.

Alcachofra e chicória: Possuem uma substância chamada inulina, que tem a ação de favorecer o crescimento das boas bactérias no intestino, principalmente as bifidobactérias e lactobacilos, sendo, portanto chamada de prebiótico.

Leguminosas: Possuem baixo teor de gordura e são excelentes fontes de proteínas, fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos como saponinas, isoflavonas e frutooligossacarídeos, com propriedades funcionais de antioxidantes e anticancerígenos.

imentos podem ser consumidos pela maioria das pessoas, mas desde que sejam respeitados possíveis problemas individuais, por exemplo: pacientes com ácido úrico aumentado não podem exagerar na ingestão de peixes. A dor de cabeça da enxaqueca pode sim ser desencadeada por alimentos, como queijos e chocolates devido à presença de uma substância chamada TIRAMINA e há sim vários quadros clínicos causados por alergia à lactose do leite de vaca ou à caseína, onde os sintomas geram desconforto abdominal, com muita distensão e em crianças pode ser responsável por otites.

Para descobrir se estamos consumindo alimentos que não se adaptam ao nosso organismo, uma consulta médica pode ser bastante útil e também existem testes de alergia que podem ser feitos em laboratórios. Os médicos capacitados para esta avaliação são: imunologista, endocrinologista e gastroenterologista (de preferência o que fez especialização em nutrologia).

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

COMO ATIVAR O DESEJO SEXUAL


COMO ATIVAR O DESEJO SEXUAL
Toda grande descoberta, seja um relacionamento que dá certo ou uma solução para um problema do cotidiano, tudo nasce do desejo. Sentir desejo é algo intrínseco à condição de estar vivo. Mas, se o desejo está sempre lá, por que depois de um tempo nós passamos a ter dificuldade de encontrá-lo e usá-lo na conquista da nossa realização sexual? "O desejo vai embora quando estamos fracos, tristes, cansados, doentes ou magoados. Quando não gostamos mais da pessoa amada, quando estamos de luto, angustiados ou entediados", afirma o terapeuta e médico vibracional Eduardo Navarro.


Segundo o especialista, o desejo sempre acompanha as pessoas, sejam homens ou mulheres. Sendo assim, se ele não está mais ali é porque algo aconteceu e recuperá-lo passa a ser um exercício mútuo de descobrimento, de si mesma e de seu parceiro.

Após os primeiros anos de uma relação, quando a novidade vai se transformando em rotina, é normal que o desejo sexual se restrinja a momentos pré-definidos. Segundo a psicoterapeuta e sexóloga Magda Gazzi, isto é um perigo: "Sexo é vida e viver é ser criativo! É importante que você procure variar, evitando o sexo metódico, sempre feito na mesma hora, da mesma maneira e no mesmo local", sugere.


A especialista é contra o uso de medicamentos para forçar uma situação. "Não existe remédio para aumentar o desejo". A sexóloga acrescenta que nos últimos anos a busca pelo clímax continua sendo o principal motivo pelo qual mulheres e casais procuram os consultórios de sexólogos. Essa queixa é seguida muito de perto por outra, que é a falta ou inibição do desejo sexual. "Uma pesquisa do ProSex (Projeto Sexualidade da USP) mostrou que 10% das mulheres têm desejo sexual inibido, ou, em outras palavras, não tem vontade de fazer sexo", aponta a terapeuta.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

ESTRATÉGIA PARA SE TORNAR UM ORADOR EFICIENTE


ESTRATÉGIIA PARA SE TORNAR UM ORADOR EFICIENTE(*)
 1. Participe de um curso de oratória.Assim você adquirirá verdadeira experiência de falar diante de um público;
2. Treine e pratique em casa com câmara de vídeo e um gravador. Com vídeo, você poderá aprender segundo o seu próprio rítmo , começando com uma frase e aumentado sua apresentação para 30 minutos. Quando perceber seu desenvolvimento através da câmara, você literalmente sentirá sua auto-estima crescendo;
3. Fale sempre que tiver chance. Fique de olho nas oportunidades de falar, que aumentarão sua experiência e confiança. Por exemplo, com amigos num jantar;
4. Faça um diálogo interior e visualização positiva diariamente. Ouça o que você diz para si mesmo.Elimine a frase "não posso" de seu vocabulário.Desenvolva mentalmente a frase "posso fazer"   e se concentre no positivo.Diga a si mesmo: "Posso", "Conseguirei", "Terei sucesso". Pegue uma mensagem positiva e a repita diariamente, pelo menos durante 21 dias.Se um pensamento negativo aparecer de repente, pense numa atitude positiva e repita-a conscientemente, como um antídoto;
5. Fale e aja como profissional. Fale e aja com autoridade, confiança e energia, mesmo que ainda não acredite conpletamente nisso. Suas crenças, a auto-imagem e a área confortável crescerão para combinar, finalmente, com sua nova imagem
     Depois de formular sua estratégia de oratória, você estará pronto para seguir aprendendo os fundamentos de falar em público.
                                       (*) Extraído do Livro "Aprenda a Falar Bem", de autoria de John W. Osborne.