quarta-feira, 8 de agosto de 2012

É HORA DE MUDANÇA!...


                                                         É HORA DE MUDANÇA!...
                                                               Os problemas de improbidade administrativa que ora vivenciamos não tem precedentes na história da república. O  número de demissões de Ministros  ocorrida do início do ano para cá   no âmbito do Governo Federal comprova  a nossa assertiva e, o que é pior,  sabemos tratar-se apenas da ponta do ” Iceberg”.
                                                       É por isso que o povo brasileiro está vivendo uma fase de profunda desesperança com relação aos políticos. Desesperança motivada por problemas de ordem política, econômica, social  e,  principalmente , de cunho ético e moral.Tal fato, é óbvio, decorre, evidentemente,  da falta de honestidade de certos políticos no trato com a coisa pública.
                                                     A prática política requer uma nova postura. Tal postura deve ser calcada na seriedade, na probidade e na transparência.
                                                     A impunidade para os crimes dessa natureza  serve como um  estímulo para que a desonestidade se alastre como uma ” metástese “ no âmbito dos Órgãos Públicos  Federais, Estaduais e Municipais. Tanto no Executivo como no Legislativo. O combate a tais crimes não deveria limitar-se somente à demissão e/ou cassação dos culpados, mas puni-los exemplarmente  com o sequestro dos bens adquiridos com o dinheiro da corrupção, além de torná-los inelegíveis “ad  eternum”.

                                                     É sabido que  existem municípios no Brasil que não resistem  sequer   a uma auditoria  superficial, quer no âmbito do  Poder Executivo , quer no Poder Legislativo. O Executivo “ maquia” as  prestações de  contas dos recursos que ingressam no erário público; o Legislativo faz”vistas grossas”no que diz respeito ao seu papel  primordial de fiscalizar a aplicação de tais recursos, o que gera  uma cumplicidade “promíscua” entre Poderes.
                                                 Há necessidade, pois, de coibir-se tais abusos. O primeiro passo seria proibir-se a reeleição  de” políticos carreiristas” em cargos eletivos,  pois sabemos que todo continuísmo gera   “vícios”. Para tanto, necessitaríamos de uma profunda Reforma Política, na qual uma série de modificações  devem ser introduzidas, tais como, repetimos, proibição de reeleição  de cargos no Executivo e Legislativo, voto facultativo, inabilitação de votos de analfabetos, etc. A proibição de votos de analfabetos  acabaria com os resquícios  de “coronelismo” ainda existente no País. Esta parcela de analfabetos, sem nenhum grau de politização, serve apenas para coonestar a perpetuação de “políticos” no Poder.
                                                De resto,  sabemos que o município é a força motriz que impulsiona a base de toda estrutura democrática. É no âmbito municipal que a cidadania pode ser exercida em toda a sua plenitude. O povo já  está cansado de tantas mentiras, corrupção  e promessas vãs. Portanto, chega , É HORA DE MUDANÇA!
                                                    

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