É HORA DE MUDANÇA!...
Os
problemas de improbidade administrativa que ora vivenciamos não tem precedentes
na história da república. O número de
demissões de Ministros ocorrida do
início do ano para cá no âmbito do Governo Federal comprova a nossa assertiva e, o que é pior, sabemos tratar-se apenas da ponta do ”
Iceberg”.
É por isso que o povo brasileiro está vivendo uma fase de profunda
desesperança com relação aos políticos. Desesperança motivada por problemas de
ordem política, econômica, social e, principalmente , de cunho ético e moral.Tal
fato, é óbvio, decorre, evidentemente, da falta de honestidade de certos políticos no
trato com a coisa pública.
A prática política requer uma nova postura. Tal postura deve ser calcada
na seriedade, na probidade e na transparência.
A impunidade para os crimes dessa natureza serve como um estímulo para que a desonestidade se alastre
como uma ” metástese “ no âmbito dos Órgãos Públicos Federais, Estaduais e Municipais. Tanto no
Executivo como no Legislativo. O combate a tais crimes não deveria limitar-se
somente à demissão e/ou cassação dos culpados, mas puni-los exemplarmente com o sequestro dos bens adquiridos com o
dinheiro da corrupção, além de torná-los inelegíveis “ad eternum”.
É sabido que existem municípios no Brasil que não resistem sequer
a uma auditoria superficial, quer no âmbito do Poder Executivo , quer no Poder Legislativo. O
Executivo “ maquia” as prestações de contas dos recursos que ingressam no erário
público; o Legislativo faz”vistas grossas”no que diz respeito ao seu papel primordial de fiscalizar a aplicação de tais
recursos, o que gera uma cumplicidade
“promíscua” entre Poderes.
Há
necessidade, pois, de coibir-se tais abusos. O primeiro passo seria proibir-se
a reeleição de” políticos carreiristas”
em cargos eletivos, pois sabemos que
todo continuísmo gera “vícios”. Para tanto, necessitaríamos de uma
profunda Reforma Política, na qual uma série de modificações devem ser introduzidas, tais como, repetimos,
proibição de reeleição de cargos no
Executivo e Legislativo, voto facultativo, inabilitação de votos de
analfabetos, etc. A proibição de votos de analfabetos acabaria com os resquícios de “coronelismo” ainda existente no País. Esta
parcela de analfabetos, sem nenhum grau de politização, serve apenas para
coonestar a perpetuação de “políticos” no Poder.
De resto, sabemos que o município
é a força motriz que impulsiona a base de toda estrutura democrática. É no
âmbito municipal que a cidadania pode ser exercida em toda a sua plenitude. O
povo já está cansado de tantas mentiras,
corrupção e promessas vãs. Portanto, chega
, É HORA DE MUDANÇA!
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