O que é real? O que é mera
aparência? Como podemos saber a diferença?
Essas três perguntas deram origem à filosofia. Antes de Platão e
Sócrates, os filósofos pré-socráticos
argumentavam que a realidade era
fundamentalmente diferente das
aparências. Parmênides postulava que a realidade era “una” e imutável, enquanto
Heráclito propunha que era “fluida”. Para Pitágoras, a realidade era “música”,
para Thales era “água”, e para Demócrito, era composta de “átomos”.
A fama de Platão como pai da filosofia reside em parte em suas
organização e integração da multiplicidade de ideias pré-socráticas com os ensinamentos de seu
professor. Como explica Roger Paden, professor de filosofia da ética da George
Mason University:
Para os gregos, aquele que conhece apenas as aparências é basicamente ignorante...O primeiro passo na
filosofia, como na vida, está em compreender que as aparências são de certa
forma ilusórias – não completamente, mas de um modo geral. O segundo passo, é perceber
que existe uma realidade por trás das aparências. O terceiro, conhecer essa
realidade. O último se dá pelo entendimento dessas aparências em termos dessa
realidade subjacente. Conecte isso à
história da caverna e você verá que, para Platão, a realidade estável por trás
das aparências, são as formas, unidas pela forma única do Bem. As aparências
são uma sombra das formas e precisam ser
compreendidas em termos de formas.
(*) Extraído do Livro
“Como Descobrir Sua Genialidade”
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