terça-feira, 25 de junho de 2013

APARÊNCIA E REALIDADE



 O que é real? O que é mera aparência? Como podemos saber a diferença?
Essas três perguntas deram origem à filosofia. Antes de Platão e Sócrates, os filósofos pré-socráticos  argumentavam  que a realidade era fundamentalmente  diferente das aparências. Parmênides postulava que a realidade era “una” e imutável, enquanto Heráclito propunha que era “fluida”. Para Pitágoras, a realidade era “música”, para Thales era “água”, e para Demócrito, era composta de “átomos”.
A fama de Platão como pai da filosofia reside em parte em suas organização e integração da multiplicidade de ideias  pré-socráticas com os ensinamentos de seu professor. Como explica Roger Paden, professor de filosofia da ética da George Mason University:
Para os gregos, aquele que conhece apenas as aparências  é basicamente ignorante...O primeiro passo na filosofia, como na vida, está em compreender que as aparências são de certa forma ilusórias – não completamente, mas de um modo geral. O segundo passo, é perceber que existe uma realidade por trás das aparências. O terceiro, conhecer essa realidade. O último se dá pelo entendimento dessas aparências em termos dessa realidade subjacente. Conecte isso  à história da caverna e você verá que, para Platão, a realidade estável por trás das aparências, são as formas, unidas pela forma única do Bem. As aparências são uma sombra  das formas e precisam ser compreendidas em termos de formas.

            (*) Extraído do Livro “Como Descobrir Sua Genialidade”

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