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Os problemas de improbidade administrativa que ora vivenciamos não tem
precedentes na história da república.
É por isso que o povo brasileiro está vivendo uma fase de profunda
desesperança com relação aos políticos. Desesperança motivada por problemas de
ordem política, econômica, social e, principalmente , de cunho ético e moral.Tal
fato, é óbvio, decorre, evidentemente,
da falta de honestidade de certos políticos no trato com a coisa
pública.
A prática política requer uma nova postura. Tal postura deve ser calcada
na seriedade, na probidade e na transparência.
A impunidade para os crimes dessa natureza serve como um
estímulo para que a desonestidade se alastre como uma ” metástese “ no
âmbito dos Órgãos Públicos Federais,
Estaduais e Municipais. Tanto no Executivo como no Legislativo. O combate a
tais crimes não deveria limitar-se somente à demissão e/ou cassação dos
culpados, mas puni-los exemplarmente com
o sequestro dos bens adquiridos com o dinheiro da corrupção, além de torná-los
inelegíveis “ad eternum”.
É sabido que existem municípios
no Brasil que não resistem sequer a uma auditoria superficial, quer no âmbito do Poder Executivo , quer no Poder Legislativo.
O Executivo “ maquia” as prestações
de contas dos recursos que ingressam no
erário público; o Legislativo faz”vistas grossas”no que diz respeito ao seu
papel primordial de fiscalizar a
aplicação de tais recursos, o que gera
uma cumplicidade “promíscua” entre Poderes.
Há necessidade, pois, de coibir-se tais abusos. O primeiro passo seria
proibir-se a reeleição de” políticos
carreiristas” em cargos eletivos, pois
sabemos que todo continuísmo gera
“vícios”. Para tanto, necessitaríamos de uma profunda Reforma Política,
na qual uma série de modificações devem
ser introduzidas, tais como, repetimos, proibição de reeleição em cargos no Executivo e Legislativo, voto
facultativo, inabilitação de votos de analfabetos, etc. A proibição de votos de
analfabetos acabaria com os
resquícios de “coronelismo” ainda
existente no País. Esta parcela de analfabetos, sem nenhum grau de politização,
serve apenas para coonestar a perpetuação de “políticos” no Poder.
De resto, sabemos que o município
é a força motriz que impulsiona a base de toda estrutura democrática. É no
âmbito municipal que a cidadania pode ser exercida em toda a sua plenitude. O
povo já está cansado de tantas mentiras,
corrupção e promessas vãs. Portanto,
chega , É HORA DE MUDANÇA!
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