"Os Templários"
INTRODUÇÃO
Atualmente há diversos aspectos que abordam os
Templários, a internet está repleta de informações, totalmente divergentes e
fantasiosas, o que nos leva a crer que muitos dos artigos não têm embasamento
científico, porém, existem alguns historiadores e arqueólogos que dedicam sua
pesquisa exclusivamente para comprovar certas teorias, pois o verdadeiro segredo
dos Templários ainda é um dos maiores mistérios da humanidade.
A História dos Templários começa em Jerusalém,
capital declarada do atual estado de Israel, localizada entre o Mar Mediterrâneo
e o Mar Morto. É uma das cidades mais antigas do mundo e palco das mais
controvertidas brigas étnicas já ocorridas na história, uma vez que é cidade
santa para os Judeus, Mulçumanos e Cristãos.
Em Jerusalém que foi construído o Templo do Rei
Salomão, o templo de Herodes, o Santo Sepulcro, a Cúpula das Rochas, a mesquita
de Al-Aqsa e onde se localiza o Rio Jordão, monumentos intimamente ligados aos
Templários, seja na finalidade prática, motivação ou mesmo como tesouro herdado
dessa fascinante organização.
A ORIGEM
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo
de Salomão foi efetivamente fundada no dia de Natal de 1.119 D.C.
Mas o que motivou seu
surgimento?
Pois bem, para compreendermos os Templários, é
fundamental analisar os fatos anteriores ao ano de 1.119.
Os árabes invadiram a Palestina em 636 D.C. e seus
exércitos estavam acampados ao redor das muralhas de Jerusalém. Em fevereiro de
638, após um cerco de sete meses, os cristãos tiveram que se render ao
comandante muçulmano chamado Omar. Os mulçumanos estavam à procura de relíquias
profetizadas por Maomé, e tinha como objetivo a construção da mesquita de
Al-Aqsa, que foi erguida ao sul do Monte do Templo, e lá permanece até hoje.
Inicialmente, a relação entre cristãos e mulçumanos
mantinha certo pacifismo, os cristãos peregrinavam para a Terra Santa, para
serem batizados nas águas do Rio Jordão, muitos aflitos buscavam a cura física e
também se dirigiam rumo a igreja do Santo Sepulcro, construída nos locais de
crucificação, sepultamento e ressurreição de Jesus, ou seja, aquela terra era
para os Cristãos o único lugar que efetivamente se relacionava com Jesus
Cristo.
Mas no século X os mulçumanos se tornaram agressivos
e durante uma procissão de Domingo de Ramos, os mulçumanos incendiaram diversas
igrejas, confiscaram parte do Santo Sepulcro e iniciou-se uma campanha de
fanatismo anticristão. As igrejas destruídas davam origem a mesquitas
construídas sobre seus escombros, muitos cristãos foram obrigados a se converter
para ao islamismo para salvar a própria vida.
Mesmo com esses acontecimentos, ainda permaneceu
vivo o sentimento cristão, e inúmeros peregrinos se arriscavam em direção a
Terra Santa, mas após diversos assassinatos de peregrinos, e insistentes
solicitações dos cristãos o Papa Urbano organizou uma peregrinação de cavaleiros
armados, que desencadeou o movimento das Cruzadas. Havia mais de 40 mil
cruzados, dos quais 4.500 nobres e cavaleiros e o restante composto por
artesãos, camponeses e outras pessoas da massa. Por fim, liderados por
Godofredo, ganharam novamente Jerusalém.
A maioria dos integrantes daquela Cruzada voltaram
para suas casas, mas outros se instalaram na Terra Santa. Contudo, as
atrocidades ao redor de Jerusalém permaneciam vivas, pois havia diversos bandos
beduínos nômades, verdadeiros bandidos que se aproveitavam da oportunidade para
estuprar as mulheres, roubar os peregrinos, assassina-los dentre outras
crueldades praticadas na região da Palestina.
FORMAÇÃO DOS CAVALEIROS
TEMPLÁRIOS
Daí o surgimento dos Cavaleiros Templários, diante
dessa situação de insegurança nove cavaleiros franceses liderados por Hugo de
Payns – que também lutou na primeira cruzada –, foram convencidos pelo Rei de
Jerusalém Balduíno II que para terem suas almas salvas deveriam proteger os
Peregrinos que rumavam em direção à Terra Santa. E assim foi feito, no Natal de
1.119 diante do patriarca da Igreja do Santo Sepulcro nasceu os Cavaleiros
Templários, que se autodenominaram Pauperes commilitones Chisti – Pobres
soldados de Cristo.
AS CARACTERÍSTICAS
A nova ordem era composta por soldados pobres, só
usavam roupas doadas e dependiam do sustento da Igreja, participavam de serviços
religiosos, refeições comunitárias, aparência simples, deviam obediência pessoal
ao grão-mestre e nenhum contato com mulheres. Com sua missão valorosa não
demorou a receberem doações de condes e nobres genuinamente ricos que passaram a
garantir-lhes uma renda mensal adicional.
O Rei de Jerusalém doou aos Templários a mesquita de
Al-Aqsa, que fizeram dela seu quartel general. Lá eles residiam, armazenavam
armas, roupas, alimentos e abrigavam seus cavalos. A mesquita possuía uma
passagem secreta para o Monte do Templo, e nessa passagem ficavam as relíquias
do Templo de Salomão, daí a origem da outra denominação dos templários –
Soldados de Cristo e do Templo de Salomão.
Sua estrutura era assim definida:
- Grão-mestre: Chefe da ordem,
eleito pelos doze membros mais velhos ;
- Grão-capítulo: formado pelos
anciãos, todos os grandes atos do grão-mestre eram aprovados pelo
capítulo;
- Senescal: conselheiro do
Grão-mestre;
- Roupeiro: responsável pelas
túnicas e lençóis;
- Comandantes regionais: tinham
poderes de Grão-mestre em seus reinos;
- Mestres Provinciais: França,
Inglaterra, Aragão, Poitou, Portugal, Apulia e Hungria, respondiam ao
grão-mestre.
- Cavaleiros Sangrentos: os soldados
de forma geral.
A EXPANSÃO
Hugo de Payns, o grão-mestre dos templários marchou
rumo à Europa para recrutar novos soldados e recolher mais doações e tão logo
desembarcou na França, foi presenteado com cavalos, armaduras, pratas e terras.
No ano seguinte a Inglaterra doou à ordem grade quantidade de ouro e mais
terras, onde foi construído o primeiro palácio templário fora de Jerusalém. Não
demorou muito para os templários se tornarem absolutamente ricos e
poderosos.
O Segundo Grão-mestre Robert de Craon, consolidou as
vantagens dos templários quando passaram a ser subordinados ao Papa, não tinham
a obrigação de pagar o dízimo mas podiam cobra-lo em suas terras. Foi na mesma
época por volta de 1.145, que tiveram o direito de usar uma cruz vermelha sobre
suas túnicas brancas.
Tornaram-se a organização mais rica e poderosa do
mundo medieval, recolhiam impostos, organizavam feiras e mercados, administravam
propriedades, comercializavam lã, madeira, azeite, escravos e consequentemente
foram os primeiros banqueiros da Europa, por mais que seus objetivos estavam na
Terra Santa.
A QUEDA
Motivado por enorme ganância, o Rei da França Felipe
IV, famoso por suas maldades e atrocidades, tinha o eterno desejo de por as mãos
nas riquezas dos templários e lançou contra eles acusações de heresias, crime
absolutamente grave imputados aos “soldados de cristo”. Acusaram de realizações
de cerimônias de iniciação onde os iniciados eram obrigados a negar cristo e a
cuspir, urinar e pisar na cruz, beijar o oficial da recepção na boca, no umbigo,
na base da espinha e nas nádegas.
Portanto, o Rei Felipe IV convenceu o Papa Clemente
V das heresias cometidas pelos Templários e conjuntamente organizaram uma
manobra para capturarem todos, inclusive o grão-mestre Jacques de Molay. Foi
então que ordens secretas enviadas para toda Europa foram abertas na manhã da
sexta-feira 13 de outubro de 1.307. Naquele dia inúmeros templários forma
presos, torturados e impiedosamente queimados. Tal data é atualmente cultuada
como sexta-feira 13, o dia do azar.
MITOS OU VERDADES – FATOS CONTROVERTIDOS
SOBRE OS TEMPLÁRIOS
Existe outro grupo de Historiadores que defendem que
os Templários não surgiram coma finalidade de proteger os peregrinos que rumavam
a Jerusalém, mas sim que estavam à procura de um tesouro, compreendido de
documentos e objetos escondido nas ruínas do Templo de Herodes, que por sua vez
havia sido construído sobre as ruínas do templo de Salomão. Tais documentos e
objetos causariam um abalo tão grande que a Igreja faria tudo para por as mãos
nele. Dessa forma, este era o grande segredo de Godofredo – já citado no início
deste trabalho e o individuo que liderou as cruzadas para reaver Jerusalém dos
Mulçumanos.
Em outras palavras, os cavaleiros se estabeleceram
na mesquita de Al-Aqsa, que possuía diversos túneis e passagens secretas para as
ruínas do templo de Herodes fato então incontroverso para ambas as correntes,
mas lá estavam exclusivamente a procura de tais documentos e objetos. Dentre
eles, a coroa de espinhos colocadas na cabeça de Jesus e o Santo Graal, que não
se tratava apenas do cálice que Jesus bebeu o vinho na ultima ceia mas sim de um
segredo que se desvendado cairia por terra todos os ensinamentos que os cristão
apreenderam sobre Jesus Cristo. Outro motivo da expansão dos templários, foi
a descoberta desses tesouros, que fez com que se tornassem absolutamente ricos e
poderosos, pois não conseguiriam alcançar tamanho poderio com recursos
provenientes apenas de doações de nobres.
Ninguém sabe ao certo o que os Cavaleiros Templários
encontraram, mas todos acadêmicos concordam que os cavaleiros realmente
descobriram alguma coisa naquelas ruínas...uma coisa que os fez ricos e
poderosos além do que se podia imaginar.
Os cavaleiros demoraram nove anos para encontrar o
que procuravam. Tiraram o tesouro do templo e o levaram para a Europa onde sua
influencia se solidificou do dia para o a noite. Ninguém comprova se os
Templários de certa forma chantagearam a igreja com tal descoberta, mas o Papa
Clemente V decidiu acabar com essa hegemonia e esmagar os templários juntamente
com a ajuda do Rei da França.
O PERGAMINHO DE
CHINON.
Chinon era a cidade francesa que ocorreu um dos
episódios mais importantes envolvendo o julgamento dos templários, foi o local
que o Rei Felipe aprisionou os lideres templários incluindo o grão-mestre
Jacques de Molay. Lá foram torturados até supostamente confessarem as acusações
de heresia e blasfêmia. Foi então que o Rei Felipe divulgou à toda Europa a
confissão do grão-mestre e do restante dos membros da ordem o que rapidamente
causou um espanto em todos que recebiam a informação, pois até então os
templários tinham uma reputação ilibada. Por conseqüência, ocorreu um verdadeiro
caos social e começaram a surgir movimentos contrários as templários.
Estranhando a confissão, o papa Clemente organizou
um comissão que investigasse as informações prestadas pelo rei da França o que
resultou num verdadeiro beco sem saída para o Papa. Em resumo dos
acontecimentos, Jaques de Molay e os outros lideres, declararam que não
suportaram as acusações e foram obrigados a confessar. Foi então que o Papa
absolveu os Templários.
A absolvição resultou num documento redigido pelo
Próprio Papa conhecido como “O PERGAMINHO DE
CHINON”.
Estranhamente esse documento se perdeu, a sua
existência não passavam de suposições mas foi encontrado em 2004 pela pela
pesquisadora italiana Bárbara Frale, residente da Escola de Paleontologia do
Vaticano. Mais estranho ainda, foi a declaração que esse documento foi
descoberto nos arquivos secretos do Vaticano, pois não estava devidamente
catalogado.
A tradução literal do pergaminho foi publicada pelo
vaticano apenas em 2007 e parte daquele documento assim mencionava:
“Castelo de Chion em 20 de agosto de 1.308, na
nossa presença e algumas testemunhas, o irmão-cavaleiro Jacques de Molay,
grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, compareceu pessoalmente e jurou
da forma e da maneira indicada, tendo sido diligentemente questionado, disse que
a 42 anos fora recebido como irmão da ordem supra(...) Quanto à sua iniciação
na Ordem, ele disse que, ao receber o manto, o receptor mostrou-lhe a cruz e
disse que deveria renunciar ao Deus que cuja imagem estava representada naquela
cruz, e cuspir na cruz. Foi o que ele fez, embora não tenha cuspido na cruz, mas
perto dela, segundo suas palavras. Disse também que a renuncia foi feita em
palavras mas não em espirito. Quanto ao mistério de sodomia, a adoração da
cabeça e a pratica de beijos ilícitos, ele, ao ser questionado diligentemente,
disse que nada sabia sobre isso. Depois disso, decidimos estender a
misericordia da absolvição por esses atos ao irmão Jacques de Molay, grão-mestre
da dita Ordem(...)”
Tal documento foi a prova apresentada pelo Vaticano
de que a igreja não foi favorável a erradicação dos Cavaleiros
Templários.
EXTERMÍNIO
Voltando na época de 1.310, mesmo com a comprovação
da igreja da inocência dos templários, seria impossível restabelecer a
credibilidade dos cavaleiros, e não faltou insistência do Rei da França em
prosseguir com o extermínio da Ordem. Após diversas manobras do rei francês, o
papa tornou pública a decisão no dia 22 de março de 1.312, que os Templários,
embora não condenados, estavam extintos sob o argumento que a Ordem fora
difamada demais para continuar.
A igreja com essa atitude lavava as mãos. De acordo
com a prática, uma vez definido o destino de um réu, a Igreja o entregava às
autoridades para que a pena fosse executada. Nesse caso, os Templários da
França, já estavam nas mãos do rei a muito tempo que passou apenas a cumprir seu
desejo.
Os que confessarão novamente as acusações foram
submetidos a prisão perpétua, outros menos importantes ou que nada tinham a
confessar foram mandados para mosteiros e lá ficaram pelo resto da
vida.
Os líderes, incluindo o grão-mestre, tiveram que
esperar até o dia 18 de março de 1.314. Naquele dia a sentença foi dada, com
base nas confissões anteriores, distorcidas pela coroa francesa, quatro lideres
foram condenados a punições cruéis e perpétuas – apodrecer na prisão sem
alimentos até que a morte lenta os libertassem.
O Grão-mestre Jacques de Molay e o Mestre da
Normandia Godofredo de Charney, ficaram presos nas masmorras reais durante 7
anos e se recusaram ao encarceramento perpétuo e gritavam com todas as suas
forças a inocência dos templários e sua pura e sagrada devoção a deus. Foram
levados para ilha de Javiaux, pequena ilha no Sena a leste de Notre Dame,
amarrados em estacas, prestes a serem incendiados vivos.
A VINGANÇA DO
GRÃO-MESTRE
O único relato ocular registrado, foi de um monge
anônimo, que nos diz que ele caminhou para a morte com tranquilidade e dedicação
e ao ser envolvido pelas chamas ele jurou vingança e desafiou o Rei e o Papa a
enfrentá-lo no tribunal de Deus no prazo de um ano e um dia.
Curiosamente, em menos de 5 semanas, em 20 de abril,
o Papa Clemente V morreu e naquele mesmo ano no dia 29 de novembro, decorrente
de uma queda de cavalo, o Rei Felipe IV também morreu. Jacques de Molay estava
vingado!
OS TEMPLÁRIOS SOBREVIVENTES E A
MAÇONARIA
Fato que diversos países não concordaram com a
atitude do Rei da França e não lançaram campanha para perseguição dos
templários. Que se absteve ou prestaram refúgio para os cavaleiros foram
Portugal e Escócia.
O Rei de Portugal – Dinis – restituiu a Ordem dos
Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo, que em sua essência eram os templários
com outro nome e com outros interesses, em específico, passaram a servir os
interesses da coroa Portuguesa. Em 1.418 foi nomeado grão-mestre da ordem o
príncipe Henrique, que fundou a escola de navegação de Sagres, quando se deu
início as viagens exploratórias.
A parte interessante nessa história é as embarcações
portuguesas que levavam em suas velas o símbolo dos templários, a cruz vermelha,
sendo, portanto, inegável relação entre a nova ordem e os cavaleiros da idade
média.
A rumores que a Escócia recebeu a ajuda dos
cavaleiros templários na batalha de Bannockburn, que lutava pela independência
escocesa. Uma tropa de templários invadiu a Inglaterra em momento decisivo e
garantiu a vitória aos escoceses. Em gratidão, foram protegidos pela Escócia e
foram assimilados a uma nova ordem, a dos maçons.
Fato absolutamente controvertido entre os estudiosos
é a da Capela de Rosslyn, que associa a escócia aos templários e aos maçons. A
construção da Capela se deu em 1.456, num lugar de um antigo templo que dizem se
tratar de uma cópia arquitetônica perfeita do Templo de Salomão. O simbolismo e
esculturas da capela são surpreendentes, como pilares retratando a cópia exata
da coluna de Boaz, figuras representando o sementes de milho, e em síntese, um
lugar que serviu de esconderijo para abrigar os segredos da ordem.
CONCLUSÃO
Sem dúvida foi uma ordem extraordinária, começaram
pobres, lutando por um causa nobre, numa terra santa, no momento que as três
maiores religiões do mundo se voltaram para um único lugar, o monte do templo.
De maneira muito rápida, se tornaram ricos e com forte poderio militar. Não se
sabe exatamente o porque dessa expansão, mas lá, nas ruínas do templo
encontraram algo e concluímos que: em razão das especulações de estudiosos e
arqueólogos, forçamos o Vaticano a se manifestar.
O Código Da Vince de Dan Brawn (2003), não foi o
primeiro romance a levantar teorias contrárias ao vaticano, ele apenas sucedeu
dezenas de outros autores. Contudo, após o estouro do best seller em 2003/2004
forçamos a Igreja a se defender. Com a pueril alegação de não ter catalogado
seus documentos históricos, do dia para noite encontram o pergaminho de Chinon
(2004) – que relata que o Papa Clemente absolveu os templários –, ora é fato que
existe muito mistério por traz dos templários, mas também há outros mistérios
sob guarda do Vaticano, só basta lutarmos para livre investigação da verdade que
ela se manifestará.
Or.'. de São Paulo, 08 de outubro de
2009, E.'.V.'.
Ir. Carlos Eduardo de Oliveira
Rocha - A.'.M.'. ARLS Colunas da Real Fraternidade nº 682 GLESP -
Or.'. de São Paulo - SP.
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